2005/06/30
Research councils back free online access
"Thousands of British academics in every subject from art history to zoology will soon be required to make their research freely available online, the UK research councils have announced".
2005/06/28
The European Library
Portal que reúne recursos diferenciados (monografias, revistas, etc.), analógicos ou digitais, alguns dos quais gratuitos.
Universo Google
O Google Print é a nova ferramenta de pesquisa de texto integral de monografias (mais informação). Encontra-se em fase beta mas as suas potencialidades podem ser alargadas se vier a ser integrado no Google Scholar.
Outra ferramenta disponibilizada pelo Google é o Google Alert que permite monitorizar um tema e receber as novidades por e-mail.
Outra ferramenta disponibilizada pelo Google é o Google Alert que permite monitorizar um tema e receber as novidades por e-mail.
Teses digitais
Portal de teses digitais de Universidades Espanholas. Permite, ainda, aceder a projectos de outras nacionalidades.
2005/06/18
2005/06/16
Faculty of 1000
Mais uma ferramenta para mapear o melhor da produção científica, baseada nas recomendações de especialistas na matéria.
Área: 'biological sciences'.
Área: 'biological sciences'.
British Library lança um novo serviço
A British Library lançou um novo serviço que permite a pesquisa e o pedido de cerca de 20.000 títulos de revistas científicas da sua colecção (5 anos de arquivo).
2005/06/03
O repositório do CERN
O repositório do CERN contém mais de 330.000 registos bibliográficos e 320.000 trabalhos em texto integral na área da física de partículas e outras com esta relacionada. Inclui preprints, artigos, livros, revistas, fotografias, etc.
A política institucional define as regras de publicação.
A política institucional define as regras de publicação.
O sucesso do 'Cream of Science'
Inaugurado em Maio, o 'Cream of Science' reúne cerca de 41.000 publicações, 60% das quais estão em texto integral.
Iniciativas no Reino Unido
The Wellcome Trust has announced that from 1st October 2005, all papers from new research projects must be deposited in PubMed Central or UK PubMed Central – once it has been formed - within 6 months of publication.
The move comes as part of a drive from the UK’s biggest medical research charity to push forward open access publication of scientific literature, making findings freely available to those who want to see them.
The Wellcome Trust has also announced that from 1st October 2006, all existing grant holders must deposit any future papers produced from Trust funding into PubMed Central or UK PubMed Central.
The move comes as part of a drive from the UK’s biggest medical research charity to push forward open access publication of scientific literature, making findings freely available to those who want to see them.
The Wellcome Trust has also announced that from 1st October 2006, all existing grant holders must deposit any future papers produced from Trust funding into PubMed Central or UK PubMed Central.
2005/06/01
Conclusões da Conferência sobre Acesso Livre ao Conhecimento
A Conferência “Open Access” que decorreu na Universidade do Minho, em Braga, nos dias 12 e 13 de Maio de 2005, pretendeu promover o conhecimento, o debate, a reflexão e a troca de experiências em torno da temática do Acesso Livre ao Conhecimento.
Contando com a presença de mais de 150 participantes, a Conferência permitiu a apresentação de contributos de especialistas e promotores das mais importantes iniciativas Open Access que se multiplicam por todo o mundo, bem como de representantes do Observatório da Ciência e do Ensino Superior, da B-on e da Biblioteca Nacional.
Em resultado do debate e dos contributos apresentados, os participantes elaboraram um conjunto de conclusões e recomendações, a serem entregues a entidades governamentais e às universidades portuguesas.
Principais conclusões:
- Aceite que o Open Access/Acesso Livre (OA/AL) vai fazer parte do futuro da comunicação científica, debate-se agora como deve ser implementado e quais os modelos organizativos e económicos que lhe podem garantir sustentabilidade;
- O Acesso Livre à literatura científica contribui para a melhoria do sistema de comunicação científica, e é uma forma de rentabilizar o investimento realizado em investigação. O OA/AL promove a visibilidade, acessibilidade e difusão dos resultados da actividade académico-científica de cada organização, de cada país e da Europa no seu conjunto, potenciando o seu uso e subsequente impacto na comunidade científica internacional;
- O Acesso Livre não é apenas do interesse dos investigadores e académicos, é benéfico para a sociedade no seu conjunto. O OA/AL é perspectivado como um contributo para a democracia e para o desenvolvimento sustentado ao facilitar o acesso à informação científica por parte de todos cidadãos, contribuindo, assim, para a aprendizagem ao longo da vida, para a qualidade de vida e para o debate democrático. A garantia de acesso para todos deve incluir também as pessoas com deficiência, através do cumprimento das regras de acessibilidade nacionais e internacionais (nomeadamente Web Content Accessibility Guidelines do W3C/WAI).
No sentido de promover o acesso livre à produção científica portuguesa, e assim contribuir para a sua visibilidade, bem como no sentido de intervir e participar nas iniciativas relacionadas com o Open Access a nível europeu e mundial, os participantes na Conferência realizada na Universidade do Minho, em 12 e 13 de Maio de 2005, recomendam:
Às Universidades Portuguesas e Centros de Investigação que:
- Criem os seus próprios repositórios, promovam a sua interligação e que, com base nesses repositórios, cooperem na criação de serviços de valor acrescentado;
- Definam políticas que estimulem ou tornem obrigatório o depósito da produção científica dos seus docentes e investigadores nesses repositórios;
- Apoiem e/ou incentivem os seus docentes e investigadores a publicar os seus artigos em revistas de acesso livre;
- Participem nas iniciativas internacionais de Open Access, nomeadamente através da assinatura da Declaração de Berlim e no empenhamento nas iniciativas com ela relacionadas.
Ao Governo e Entidades financiadoras da investigação que:
- Definam políticas que tornem obrigatório que as publicações resultantes de projectos de investigação financiados com dinheiros públicos, fiquem disponíveis em OA/AL, nomeadamente através do depósito em repositórios de acesso livre;
- Estimulem e apoiem os autores, sociedades científicas, editores e outras organizações envolvidas na publicação científica a experimentar os novos modelos de publicação associados ao Open Access;
- Cooperem com os restantes países europeus e a União Europeia, no sentido de ser estabelecida uma abordagem comum do acesso à informação científica a nível europeu.
Aos autores de literatura científica que:
- Depositem as suas publicações em repositórios de acesso livre, nomeadamente nos repositórios institucionais das organizações a que estejam ligados;
- Publiquem os seus artigos em revistas OA/AL, sempre que existam revistas adequadas para esse efeito;
Aos editores e outros agentes da publicação científica que:
- Experimentem e testem novos modelos de negócio e de publicação científica associados ao Open Access;
- Adoptem políticas de licenciamento e copyright que facilitem, ou pelo menos não dificultem, o auto-arquivo em repositórios de acesso livre por parte dos autores dos artigos que publicam;
Aos bibliotecários que:
- Encoragem e contribuam para a discussão sobre a comunicação académica e as propostas de mudança de paradigma;
- Participem activamente na construção de repositórios institucionais;Apoiem os autores no auto-arquivo das suas publicações em repositórios institucionais.
Contando com a presença de mais de 150 participantes, a Conferência permitiu a apresentação de contributos de especialistas e promotores das mais importantes iniciativas Open Access que se multiplicam por todo o mundo, bem como de representantes do Observatório da Ciência e do Ensino Superior, da B-on e da Biblioteca Nacional.
Em resultado do debate e dos contributos apresentados, os participantes elaboraram um conjunto de conclusões e recomendações, a serem entregues a entidades governamentais e às universidades portuguesas.
Principais conclusões:
- Aceite que o Open Access/Acesso Livre (OA/AL) vai fazer parte do futuro da comunicação científica, debate-se agora como deve ser implementado e quais os modelos organizativos e económicos que lhe podem garantir sustentabilidade;
- O Acesso Livre à literatura científica contribui para a melhoria do sistema de comunicação científica, e é uma forma de rentabilizar o investimento realizado em investigação. O OA/AL promove a visibilidade, acessibilidade e difusão dos resultados da actividade académico-científica de cada organização, de cada país e da Europa no seu conjunto, potenciando o seu uso e subsequente impacto na comunidade científica internacional;
- O Acesso Livre não é apenas do interesse dos investigadores e académicos, é benéfico para a sociedade no seu conjunto. O OA/AL é perspectivado como um contributo para a democracia e para o desenvolvimento sustentado ao facilitar o acesso à informação científica por parte de todos cidadãos, contribuindo, assim, para a aprendizagem ao longo da vida, para a qualidade de vida e para o debate democrático. A garantia de acesso para todos deve incluir também as pessoas com deficiência, através do cumprimento das regras de acessibilidade nacionais e internacionais (nomeadamente Web Content Accessibility Guidelines do W3C/WAI).
No sentido de promover o acesso livre à produção científica portuguesa, e assim contribuir para a sua visibilidade, bem como no sentido de intervir e participar nas iniciativas relacionadas com o Open Access a nível europeu e mundial, os participantes na Conferência realizada na Universidade do Minho, em 12 e 13 de Maio de 2005, recomendam:
Às Universidades Portuguesas e Centros de Investigação que:
- Criem os seus próprios repositórios, promovam a sua interligação e que, com base nesses repositórios, cooperem na criação de serviços de valor acrescentado;
- Definam políticas que estimulem ou tornem obrigatório o depósito da produção científica dos seus docentes e investigadores nesses repositórios;
- Apoiem e/ou incentivem os seus docentes e investigadores a publicar os seus artigos em revistas de acesso livre;
- Participem nas iniciativas internacionais de Open Access, nomeadamente através da assinatura da Declaração de Berlim e no empenhamento nas iniciativas com ela relacionadas.
Ao Governo e Entidades financiadoras da investigação que:
- Definam políticas que tornem obrigatório que as publicações resultantes de projectos de investigação financiados com dinheiros públicos, fiquem disponíveis em OA/AL, nomeadamente através do depósito em repositórios de acesso livre;
- Estimulem e apoiem os autores, sociedades científicas, editores e outras organizações envolvidas na publicação científica a experimentar os novos modelos de publicação associados ao Open Access;
- Cooperem com os restantes países europeus e a União Europeia, no sentido de ser estabelecida uma abordagem comum do acesso à informação científica a nível europeu.
Aos autores de literatura científica que:
- Depositem as suas publicações em repositórios de acesso livre, nomeadamente nos repositórios institucionais das organizações a que estejam ligados;
- Publiquem os seus artigos em revistas OA/AL, sempre que existam revistas adequadas para esse efeito;
Aos editores e outros agentes da publicação científica que:
- Experimentem e testem novos modelos de negócio e de publicação científica associados ao Open Access;
- Adoptem políticas de licenciamento e copyright que facilitem, ou pelo menos não dificultem, o auto-arquivo em repositórios de acesso livre por parte dos autores dos artigos que publicam;
Aos bibliotecários que:
- Encoragem e contribuam para a discussão sobre a comunicação académica e as propostas de mudança de paradigma;
- Participem activamente na construção de repositórios institucionais;Apoiem os autores no auto-arquivo das suas publicações em repositórios institucionais.
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